quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

O homem e o conhecimento 1

O quadro parecia confuso, hipotético e cheio de invenções, embora muitos fossem apostar na proporção de um olhar lógico. Jamais soube que tivera reações mirabolantes do coração, de sorte que a pupila alcançava o ponto áureo das linhas da emoção. Ossos de madeira, pernas de tecido e braços de ferro sustenta a cabeça de puro linho, conforme o magenta continua a percorrer ruas e avenidas da cidade do relógio. O expresso rancor não passa com freqüência, uma vez que as lembranças do azul provocam sofrimento, dor e desabafo de pigmentos impuros. Naquele instante o bonde conduzia as texturas no horizonte, como a atemóia carrega as marcas de sua origem. As mãos não precisam tocá-las, nem ferir para sentir o imaginário, a menos que tomando forma alcance violentamente a alma ignorante de um viajante. À medida que o martelo se esforça para acompanhar os sons produzidos na atmosfera, o absurdo convence aos meus ouvidos o impossível da física dos olhos. O pincel causou tanto alvoroço, desde que sua partida denotou no canto esquerdo do pensamento visual uma alegoria de sua identidade. Tudo se mostrava para que os loucos compreendessem com êxito e os sábios se embaraçassem com o ápice de sua inteligência. (texto: Metafísico sonhador, por Holemberg)

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